O termo refere-se ao estudo da neurociência aplicada à arquitetura. A neurociência estuda o cérebro e o comportamento humano e vem ganhando notoriedade no Brasil em diversas áreas que estão unindo essa ciência para entender melhor as pessoas e conseguir atingir positivamente o seu público alvo. Neuromarketing, neurobussiness, neurocomunicação, neuroarquitetura, são termos novos que definem essa preocupação com o ser humano e em como as pessoas vão se comportar em determinadas situações.
Você já reparou como se sente bem ou não tão bem assim em alguns ambientes? Você pode até não notar a princípio, mas o seu cérebro, a partir do momento em que fica em contato com determinado ambiente, produz diferentes substâncias no seu corpo, e isso pode alterar o seu humor e comportamento a curto ou longo prazo. Isso porque apenas 5% dos efeitos são notáveis; os outros 95% ocorrem apenas no cérebro, de maneira imperceptível.
Como o nosso cérebro comanda o nosso corpo físico e nossas emoções, é possível com a neuroarquitetura criar espaços que promovam a saúde. É claro que não há regras rígidas a serem seguidas em todos os projetos, explica a arquiteta Giseli Schmidt, especialista na área. As pessoas devem ser muito bem estudadas e compreendidas antes da realização de um projeto, para que os ambientes projetados estimulem de maneira correta o que cada indivíduo precisa. Conseguimos com um simples projeto luminotécnico, gerar um espaço que minimize as tensões do dia a dia em um ambiente residencial por exemplo.
Também é possível estimular a produtividade dos colaboradores, apenas com a disposição do layout em um projeto comercial.
Esses são apenas pequenos exemplos de como um projeto bem elaborado pode mudar a vida das pessoas. E esse é o verdadeiro papel de um arquiteto, reforça a arquiteta Giseli Schmidt, ao mesmo tempo, é uma grande responsabilidade porque o que projetamos permanece por muito tempo na vida dos nossos clientes.